Avada Car Dealer News

A leishmaniose canina, causada pelo protozoário Leishmania, pode levar o cão a complicações severas e, em casos extremos, ser até fatal. A transmissão ocorre principalmente através da picada de mosquitos infectados do gênero Lutzomyia, também conhecidos como flebotomíneos ou mosquitos-palha. 

Esses insetos, encontrados com frequência em áreas de clima tropical e subtropical, se tornam portadores do protozoário quando picam um animal já infectado e, ao longo do tempo, transmitem o parasita a cães saudáveis.  

A manifestação da doença se dá de diversas formas, como com infecções assintomáticas e em casos clínicos severos com sintomas como perda de peso, feridas na pele, crescimento anormal das unhas e problemas renais. 

Fazer o diagnóstico precoce e o tratamento adequado ajudam a controlar a leishmaniose canina e melhora a qualidade de vida dos animais afetados. Entenda mais a partir de agora! 

Causas e fatores de risco

Agentes causadores

Como já dissemos, a doença é causada por protozoários do gênero Leishmania. O ciclo de vida do protozoário envolve o mosquito e o hospedeiro vertebrado, no caso, os cães. Assim, quando há picada, tem-se a inoculação, onde o parasita se multiplica e pode se espalhar para diversos órgãos, causando a doença. 

Fatores de risco

Diversos fatores podem aumentar o risco de infecção por leishmaniose canina, dentre eles: 

  • Acúmulo de lixo; 
  • Água parada; 
  • Quando há contato frequente com outros cães infectados; 
  • Quando o animal está com o sistema imunológico comprometido. 

Sintomas e diagnóstico da leishmaniose canina

Quanto mais cedo identifica-se a doença, mais tempo o tutor terá para o tratamento. Aqui, abordaremos os principais sintomas e os métodos utilizados para seu diagnóstico. 

Sintomas da leishmaniose canina

Os sintomas da leishmaniose canina podem variar amplamente, dependendo da resposta imunológica do animal e da gravidade da infecção. No entanto, existem alguns sinais clínicos comuns da doença: 

  • Lesões de pele: um dos sintomas mais frequentes são as lesões cutâneas, como úlceras, feridas que não cicatrizam, descamação e perda de pelo. Essas lesões costumam ser mais visíveis nas orelhas, no nariz e ao redor dos olhos; 
  • Perda de peso: mesmo que o apetite do cão não tenha diminuído, a perda de peso é um sinal de alerta. Então, fique atento para que não tenha perda extrema de massa muscular e gordura; 
  • Fraqueza e lentidão: a energia reduzida e a letargia evidenciam que algo não está certo com a saúde do animal; 
  • Crescimento anormal das unhas: além desses sintomas já citados, em alguns casos há crescimento anormal das unhas. Este sintoma é bastante característico e pode ajudar na identificação da doença; 
  • Febre intermitente: quando a febre vai e vem, corra para o Hospital Veterinário para averiguar as possíveis causas; 
  • Linfonodos inchados: o inchaço dos linfonodos (que ficam sob a mandíbula e atrás dos joelhos), especialmente no pescoço e na região das pernas, é um sintoma comum; 
  • Problemas oculares: se seu cachorro apresenta conjuntivite, inflamação ocular e outros problemas relacionados aos olhos, talvez ele esteja com a doença; 
  • Problemas renais e hepáticos: quando o tratamento demora, os rins e o fígado poderão ser afetados, levando a sintomas como aumento do consumo de água, aumento da micção, vômitos e icterícia (amarelamento da pele e dos olhos). 

Diagnóstico da leishmaniose canina

Não deixe de fazer uma série de exames diagnósticos junto com o veterinário de sua confiança. O sucesso do tratamento depende disso e evitará complicações graves, como mencionadas acima. 

  • Exames clínicos: o veterinário realizará um exame físico completo, observando os sintomas, bem como o histórico médico do cão; 
  • Testes sorológicos: exames de sangue, como o ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) e o teste de imunofluorescência indireta (IFI), detectarão anticorpos contra o protozoário Leishmania. Então, esses testes ajudam a identificar a presença da infecção; 
  • Exames de biópsia: em casos mais específicos, a realização das biópsias de pele ou linfonodos para detectar a presença do parasita diretamente nos tecidos afetados será necessária; 
  • Exames de PCR (reação em cadeia da polimerase): a PCR é uma técnica molecular, ou seja, ela detecta o DNA do parasita no sangue ou em amostras de tecido. Este exame é altamente sensível e permite a confirmação da infecção. 

Tratamento e manejo

Abordagens terapêuticas 

Primeiramente, os medicamentos antimoniais pentavalentes, como o antimoniato de meglumina, inibem a replicação do protozoário. É administrado por injeções e requer monitoramento veterinário devido aos possíveis efeitos colaterais. 

Em seguida, temos a miltefosina, que age diretamente sobre o protozoário, reduzindo sua carga no organismo do animal e a alopurinol, que inibe a proliferação do parasita e é frequentemente utilizada em combinação com outros tratamentos. 

Os suplementos nutricionais fortalecerão o sistema imunológico, assim como os medicamentos para tratar insuficiências renais e hepáticas e terapias para aliviar sintomas como febre e dores.  

Cuidados e manejo

Para prevenir a propagação da doença e garantir o bem-estar do animal, existem várias possibilidades: 

  • Coleiras inseticidas: algumas contém substâncias, que repelem os mosquitos e reduzem o risco de novas infecções; 
  • Repelentes: aplique principalmente durante as estações mais quentes e em áreas endêmicas; 
  • Ambiente do cão limpo e livre de mosquitos: elimine água parada, onde os mosquitos podem se reproduzir; 
  • Use telas em janelas e portas: impedirá a entrada de insetos; 
  • Use inseticidas em áreas externas: ao mesmo tempo, o uso de inseticidas controla a população de mosquitos. 

Então, não dá para eliminar o acompanhamento veterinário regular. Eles identificarão em pouco tempo a doença e farão o monitoramento necessário. Uma dieta equilibrada e rica em nutrientes fortalece o sistema imunológico do cão, ajudando-o a combater a infecção de maneira mais eficaz. 

Educação e conscientização

Sobretudo, se você é tutor ou tutora, deve conhecer os modos de transmissão da doença, os sintomas e as medidas preventivas. Essa educação e conscientização fará com que tome decisões informadas e adote práticas que protejam seus animais de estimação. 

Busque informações de fontes confiáveis e o Hospital Veterinário tem uma equipe sempre pronta para auxiliá-lo. Participe também de campanhas de conscientização e vacinação promovidas por instituições veterinárias. 

Impacto na saúde pública

A leishmaniose canina representa um desafio importante para a saúde pública, especialmente em regiões endêmicas. A presença de cães infectados aumenta o risco de transmissão para os humanos, já que os mosquitos vetores podem picar tanto os animais quanto as pessoas. Essa interação cria um ciclo contínuo de transmissão, dificultando o controle da doença. 

Quando passada dos animais para os humanos, pode afetar vários órgãos internos, incluindo o fígado, o baço e a medula óssea. Priorize a redução da incidência da doença, pois quando todos nós fazemos nossa parte, a comunidade estará protegida. 

Além do impacto direto na saúde, a doença também impõe um fardo econômico significativo. Programas de controle de vetores, campanhas de vacinação e iniciativas de conscientização exigem recursos consideráveis. Portanto, investir na prevenção e controle da leishmaniose canina é uma medida economicamente sensata e eficaz para proteger a saúde pública a longo prazo. 

Conclusão: a prevenção é o melhor remédio

Discutimos aqui que a doença é causada por protozoários do gênero Leishmania e transmitida pela picada de mosquitos infectados. Além disso, enfatizamos a necessidade de exames regulares e da conscientização e responsabilidade social dos tutores na prevenção e controle da leishmaniose canina. 

Ao mesmo tempo, tenha bons locais para informar-se dos riscos da doença e das medidas preventivas disponíveis. A educação contínua e a disseminação de informações confiáveis ajudam a criar um ambiente mais seguro e saudável para todos. 

Compartilhe estas informações com todos, independentemente se têm animais de estimação ou não. Se você suspeita que seu cão pode estar infectado ou deseja saber mais sobre como prevenir a leishmaniose canina, procure orientação veterinária imediatamente. 

Por fim, no Hospital Veterinário, oferecemos os melhores cuidados e informações para garantir a saúde e o bem-estar de todos. Então, para mais informações ou para agendar uma consulta, entre em contato conosco. Juntos, podemos garantir a saúde e o bem-estar do seu amigo de quatro patas, proporcionando a ele uma vida longa e feliz!   

Leia também: Cinomose: o que é, sintomas e principais tratamentos 

 

Leave A Comment